A importância da Ingestão correta da Água para melhor resultados dos procedimentos estéticos.
A importância da água
Certo dia uma jovem, de idade inferior a 30 anos, foi atendida em um hospital de Brasília queixando-se de um quadro clínico bastante comum no cotidiano: crises fortes de cefaléia (dor de cabeça).
A mesma relatava já ter se consultado com vários profissionais da área médica, de inúmeras especialidades, dentre as quais otorrinolaringologia, oftalmologia, neurologia, clínica médica e até endocrinologia, sendo submetida aos mais diversos tratamentos mediante a presunção de várias. Hipóteses diagnósticas. Apesar disso, ainda que tantos cuidados fossem tomados, não experimentava até aquele momento nenhum tipo de melhora.
Ocorreu, contudo que, durante sua consulta, entre várias perguntas habituais, indagou-se sobre o quanto de água ela bebia por dia e com qual periodicidade. A jovem respondeu que bebia pouquíssima água, porque não sentia sede, principalmente à noite. Terminada a consulta, foi assumida a conduta de suspender todos os medicamentos usados, orientando-a a tomar água adequadamente. Mesmo um tanto quanto descrente, ela voltou para casa disposta a empreender mais uma tentativa.
O tempo passou e, após apenas uma semana, ela retornou referindo que não sentia mais dor de cabeça, que seu intestino funcionava melhor e que sua disposição havia melhorado.... Milagre? Não. Bom senso, mudança e adequação de hábitos de vida. É amplamente conhecida a grande importância
de uma ingestão adequada de água para a manutenção da saúde física do organismo, muito embora esse não seja um hábito mantido por grande parte das pessoas.
Todos os organismos vivos apresentam de 50% a 90% de água em si. O próprio corpo humano é constituído em 70% por água que, em constante movimento, hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutriente, elimina toxinas e intermédia uma série de reações químicas no corpo. Preconiza-se
Um número de 1 copo de 200ml de água por hora em que se estiver acordado.
Assim sendo, a ingestão de água deve ser independente da sede, constante e rigorosa. Cabe ainda ressaltar que não adianta deixar para tomar os 2 a 3 litros necessários diariamente de uma só vez, pois estudos mostram que o estômago capacita apenas 12ml/kg/hora, ou seja, um adulto não conseguirá.
tomar mais de um litro de uma só vez sem "passar mal". Dentre os efeitos mais comuns da falta de hidratação adequada estão:
A desvitalização dos cabelos;
A descamação do couro cabeludo;
Problemas com o sono e a memória;
Menor disposição para realização das atividades diárias;
Ressecamento dos olhos e tecidos das vias aéreas que, com baixa.
Umidade, sofrem lesões com mais facilidade, tornando-se mais propensos a Inflamações e infecções (conjuntivites, sinusites, bronquites, pneumonias);
Lesões da pele com aparecimento de cravos e espinhas;
Queda e enfraquecimento dos pêlos;
Baixa produção de saliva;
Distúrbio no aproveitamento adequado de vitaminas e sais minerais,
Com excesso em alguns lugares e falta em outros, levando as cãibras, dormências e perda de força muscular;
Respiração dificultada, por vezes levando à falta de ar, sobretudo.
Nos exercícios físicos;
Constipação e, por vezes, sangramento retal, devido a fezes
Ressecadas e endurecidas;
Sangramentos vaginais em mulheres.
Uma forma de observar se a quantidade de água consumida é adequada ao necessário é observar a cor da urina, que deve ser incolor. Quanto mais forte essa coloração, menor é a ingestão de água que está sendo feita.
E mais uma curiosidade: há trabalhos científicos evidenciando que muitos tratamentos com medicações orais, sobretudo anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal e anti-hipertensiva, não alcançam o devido sucesso em virtude da baixa ingestão de água por parte do paciente; isto se deve tanto à má circulação da substância pelo corpo quanto à má absorção da mesma no intestino, processo este dependente da água como veículo de transporte.
Texto adaptado da matéria sobre o assunto, de autoria do médico Ícaro Alves Alcântara, publicada na Revista UNICEUB - Ano IV - Abril 2003 - Nº 8.
A importância da água
Certo dia uma jovem, de idade inferior a 30 anos, foi atendida em um hospital de Brasília queixando-se de um quadro clínico bastante comum no cotidiano: crises fortes de cefaléia (dor de cabeça).
A mesma relatava já ter se consultado com vários profissionais da área médica, de inúmeras especialidades, dentre as quais otorrinolaringologia, oftalmologia, neurologia, clínica médica e até endocrinologia, sendo submetida aos mais diversos tratamentos mediante a presunção de várias. Hipóteses diagnósticas. Apesar disso, ainda que tantos cuidados fossem tomados, não experimentava até aquele momento nenhum tipo de melhora.
Ocorreu, contudo que, durante sua consulta, entre várias perguntas habituais, indagou-se sobre o quanto de água ela bebia por dia e com qual periodicidade. A jovem respondeu que bebia pouquíssima água, porque não sentia sede, principalmente à noite. Terminada a consulta, foi assumida a conduta de suspender todos os medicamentos usados, orientando-a a tomar água adequadamente. Mesmo um tanto quanto descrente, ela voltou para casa disposta a empreender mais uma tentativa.
O tempo passou e, após apenas uma semana, ela retornou referindo que não sentia mais dor de cabeça, que seu intestino funcionava melhor e que sua disposição havia melhorado.... Milagre? Não. Bom senso, mudança e adequação de hábitos de vida. É amplamente conhecida a grande importância
de uma ingestão adequada de água para a manutenção da saúde física do organismo, muito embora esse não seja um hábito mantido por grande parte das pessoas.
Todos os organismos vivos apresentam de 50% a 90% de água em si. O próprio corpo humano é constituído em 70% por água que, em constante movimento, hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutriente, elimina toxinas e intermédia uma série de reações químicas no corpo. Preconiza-se
Um número de 1 copo de 200ml de água por hora em que se estiver acordado.
Assim sendo, a ingestão de água deve ser independente da sede, constante e rigorosa. Cabe ainda ressaltar que não adianta deixar para tomar os 2 a 3 litros necessários diariamente de uma só vez, pois estudos mostram que o estômago capacita apenas 12ml/kg/hora, ou seja, um adulto não conseguirá.
tomar mais de um litro de uma só vez sem "passar mal". Dentre os efeitos mais comuns da falta de hidratação adequada estão:
A desvitalização dos cabelos;
A descamação do couro cabeludo;
Problemas com o sono e a memória;
Menor disposição para realização das atividades diárias;
Ressecamento dos olhos e tecidos das vias aéreas que, com baixa.
Umidade, sofrem lesões com mais facilidade, tornando-se mais propensos a Inflamações e infecções (conjuntivites, sinusites, bronquites, pneumonias);
Lesões da pele com aparecimento de cravos e espinhas;
Queda e enfraquecimento dos pêlos;
Baixa produção de saliva;
Distúrbio no aproveitamento adequado de vitaminas e sais minerais,
Com excesso em alguns lugares e falta em outros, levando as cãibras, dormências e perda de força muscular;
Respiração dificultada, por vezes levando à falta de ar, sobretudo.
Nos exercícios físicos;
Constipação e, por vezes, sangramento retal, devido a fezes
Ressecadas e endurecidas;
Sangramentos vaginais em mulheres.
Uma forma de observar se a quantidade de água consumida é adequada ao necessário é observar a cor da urina, que deve ser incolor. Quanto mais forte essa coloração, menor é a ingestão de água que está sendo feita.
E mais uma curiosidade: há trabalhos científicos evidenciando que muitos tratamentos com medicações orais, sobretudo anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal e anti-hipertensiva, não alcançam o devido sucesso em virtude da baixa ingestão de água por parte do paciente; isto se deve tanto à má circulação da substância pelo corpo quanto à má absorção da mesma no intestino, processo este dependente da água como veículo de transporte.
Texto adaptado da matéria sobre o assunto, de autoria do médico Ícaro Alves Alcântara, publicada na Revista UNICEUB - Ano IV - Abril 2003 - Nº 8.